Em homenagem a premiação do Oscar 2009, na qual o diretor Danny Boyle está concorrendo com seu “Slumdog Millionaire” em várias categorias e é um dos cotados para levar o prêmio de melhor diretor, irei indicar aqui outro filme dele, Trainspotting.
Trainspotting nasceu da adaptação feita por John Hodge do romance homônimo, escrito por Irvine Welsh em 1993. O filme que narra uma história sobre jovens drogados, viciados em heroína, não é baseado em fatos reais como alguns outros títulos que pode passar por sua cabeça nesse momento e que tenham como cerne relatos de viciados e suas peripécias, mesmo assim, o roteiro é tão real que chega a ser surreal. Talvez por isso ganhou vários prêmios e concorreu ao Oscar de melhor roteiro adaptado.
A palava trainspotting, título do filme e do livro, é uma criação metafórica que pode significar desde as sensações apresentadas no filme - sensações de êxtase por estar se dopando, de querer se drogar - ou ainda representa aquela sensação de perda de tempo, de estar fazendo nada, só vendo o tempo passar, a vida passando, vendo os trens passando na sua frente.
O longa se passa em Edimburgo, Escócia, onde alguns "amigos", que na verdade são ladrões vagabundos, caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente (com exceção de um), marcham para a autodestruição, mergulhando no submundo para manter o vício em heroína.
No elenco podemos reconhecer o ator escocês Ewan McGregor no papel de Mark Renton. Ewan fez sua segunda atuação sob o comando de Danny Boyle em Trainspotting, as outras foram em Cova Rasa – 1994 – e em Por Uma Vida Menos Ordinária – 1997. Também a atuação de outro escocês, Robert Carlyle, que voltaria a atuar noutro filme de Boyle, A Praia – 2000 e no recomendadíssimo Extermínio 2 - 2007.
Deve-se colocar em destaque a trilha sonora de Trainspotting, com músicas de Iggy Pop, Underworld, Lou Reed, Blur, David Bowie, Joy Division, Primal Scream, Brian Eno e New Order, entre outros. Vale a pena prestar atenção e sentir como ela se encaixa e habilita as sensações do filme.
Trainspotting não vai agradar se você espera ver coisas bonitas e amáveis. Você pode até ver tais coisas, mas por outros ângulos.
Trainspotting nasceu da adaptação feita por John Hodge do romance homônimo, escrito por Irvine Welsh em 1993. O filme que narra uma história sobre jovens drogados, viciados em heroína, não é baseado em fatos reais como alguns outros títulos que pode passar por sua cabeça nesse momento e que tenham como cerne relatos de viciados e suas peripécias, mesmo assim, o roteiro é tão real que chega a ser surreal. Talvez por isso ganhou vários prêmios e concorreu ao Oscar de melhor roteiro adaptado.
A palava trainspotting, título do filme e do livro, é uma criação metafórica que pode significar desde as sensações apresentadas no filme - sensações de êxtase por estar se dopando, de querer se drogar - ou ainda representa aquela sensação de perda de tempo, de estar fazendo nada, só vendo o tempo passar, a vida passando, vendo os trens passando na sua frente.
O longa se passa em Edimburgo, Escócia, onde alguns "amigos", que na verdade são ladrões vagabundos, caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente (com exceção de um), marcham para a autodestruição, mergulhando no submundo para manter o vício em heroína.
No elenco podemos reconhecer o ator escocês Ewan McGregor no papel de Mark Renton. Ewan fez sua segunda atuação sob o comando de Danny Boyle em Trainspotting, as outras foram em Cova Rasa – 1994 – e em Por Uma Vida Menos Ordinária – 1997. Também a atuação de outro escocês, Robert Carlyle, que voltaria a atuar noutro filme de Boyle, A Praia – 2000 e no recomendadíssimo Extermínio 2 - 2007.
Deve-se colocar em destaque a trilha sonora de Trainspotting, com músicas de Iggy Pop, Underworld, Lou Reed, Blur, David Bowie, Joy Division, Primal Scream, Brian Eno e New Order, entre outros. Vale a pena prestar atenção e sentir como ela se encaixa e habilita as sensações do filme.
Trainspotting não vai agradar se você espera ver coisas bonitas e amáveis. Você pode até ver tais coisas, mas por outros ângulos.
Wenndell Amaral
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