Caiu, no domingo, mais um símbolo da combalida indústria musical. Incapaz de concorrer com a crise econômica e os novos suportes digitais, a gigantesca Virgin Megastore da Union Square, loja-referência da cadeia de venda de discos, fechou definitivamente as portas. Esta e uma pequena loja em Hollywood eram as últimas remanescentes da outrora poderosa rede ainda ativas. Em seu último dia, os descontos nos produtos chegaram a 90 por cento.
"Infelizmente, as grandes lojas de varejo de música viraram um dinossauro", lamentou, ao jornal "The New York Times", o ex-empregado da Virgin Tony Beliech, de 39 anos, com um punhado de CDs nas mãos que, somados, custaram-lhe menos de US$ 20. "Mas isso aqui funcionava também como um ponto de encontro social, algo que a compra de música pela internet não pode oferecer".
A Virgin segue o mesmo caminho de outras redes de varejo, como a britânica HMV (que encerrou atividades no país em 2004) e a Tower Records (fechou suas 89 lojas nos Estados Unidos em 2006). Para o analista financeiro Michael McGuire, "o 'Titanic' que são os suportes físicos começou a afundar lentamente em 2000, algo traumático para os empregados neste negócio, mas previsível dentro desta transição para o modelo digital". De acordo com a empresa de consultoria Nielsen SoundScan, desde 2000, quando 785 milhões de unidades foram vendidas, a indústria amarga uma queda de 45% nas vendas de discos.
Dezenas de lojas independentes, porém, resistem em Nova York e, de acordo com a Almighty Institute of Music Retail, uma companhia de pesquisa de mercado, há cerca de 2 mil estabelecimentos do tipo nos Estados Unidos. Mas quem irá comprar nelas? Max Redinger, de 14 anos, passeava com seu cão na frente da Virgin moribunda no domingo e acabou comprando alguns bonecos do game 'Guitar hero', além de livros de 'anime'. Ao "New York Times", Redinger contou que compra músicas pelo iTunes e mencionou que um amigo o levou recentemente a uma loja de música "física". "Era um lugar bem legal, mas realmente não vou comprar nada lá". A Virgin ainda mantém lojas abertas na Europa e no Oriente Médio.
Fonte: G1
A Virgin segue o mesmo caminho de outras redes de varejo, como a britânica HMV (que encerrou atividades no país em 2004) e a Tower Records (fechou suas 89 lojas nos Estados Unidos em 2006). Para o analista financeiro Michael McGuire, "o 'Titanic' que são os suportes físicos começou a afundar lentamente em 2000, algo traumático para os empregados neste negócio, mas previsível dentro desta transição para o modelo digital". De acordo com a empresa de consultoria Nielsen SoundScan, desde 2000, quando 785 milhões de unidades foram vendidas, a indústria amarga uma queda de 45% nas vendas de discos.
Dezenas de lojas independentes, porém, resistem em Nova York e, de acordo com a Almighty Institute of Music Retail, uma companhia de pesquisa de mercado, há cerca de 2 mil estabelecimentos do tipo nos Estados Unidos. Mas quem irá comprar nelas? Max Redinger, de 14 anos, passeava com seu cão na frente da Virgin moribunda no domingo e acabou comprando alguns bonecos do game 'Guitar hero', além de livros de 'anime'. Ao "New York Times", Redinger contou que compra músicas pelo iTunes e mencionou que um amigo o levou recentemente a uma loja de música "física". "Era um lugar bem legal, mas realmente não vou comprar nada lá". A Virgin ainda mantém lojas abertas na Europa e no Oriente Médio.
Fonte: G1
Walter Jr
Comentários