Estudantes ficam sem opção após empresário Gilson Barraqueiro não ter sustentado sua proposta e o acordo feito com comissão de estudantes, a única saída foi continuar com os serviços da empresa Edtur, chefiada pelo empresário Sr. Edinho. Passagem fica por R$ 22,00 por dois meses, até que seja fundada outra associação da classe.
Saiba mais a seguir e ao final clique em "continue lendo" para visualizar o texto completo.
No último sábado, dia 01, aconteceu no auditório do centro administrativo de União dos Palmares uma reunião convocada pelos estudantes que necessitam do transporte para estudar na capital Maceió.
A reunião foi organizada de última hora e teve como finalidade, primeiramente, discutir a mudança da empresa prestadora dos serviços de transporte. Uma comissão, formada no início da primeira semana deste segundo semestre letivo, entrou em contato com o empresário do ramo de transporte urbano Gilson, vulgo "Barraqueiro", a fim de saber dele uma proposta concreta de prestação de serviços. Gilson acordou com a comissão que poderia fazer o trabalho pela quantia de R$ 18,00 semanais de cada estudante, contra os R$ 28,00 mais o contrato abusivo da atual empresa, a Edtur.
Essa informação e mais uma série de detalhes foram expostos e discutidos na reunião que teve seu início por volta das três horas da tarde. Depois de um extenso debate sobre as condições do transporte que estava sendo ofertado pelo empresário Gilson e também sobre as condições impostas pelo empresário representante da Edtur, Sr. Edinho, foi aberta uma votação para que os presentes, cerca de mais de duzentos e cinquenta estudantes, escolhessem qual seria a empresa que a partir daquele momento realizaria o transporte da classe.
Duas opções foram colocadas: Continuar com os serviços da empresa Edtur, sendo que ela iria baratear o preço, não prometendo igualando a proposta do empresário Gilson, contudo seria menos que os R$28 previstos, só que a empresa iria utilizar os ônibus do Sr. Gilson (tipo coletivo urbano) nos horários da manhã e tarde, para assim fazer uma experiência, mas no turno da noite continuaria os mesmos ônibus (tipo executivo). A outra opção era a de romper definitivamente com a empresa Edtur e utilizar desde logo os serviços do Sr. Gilson, com o preço de R$ 18,00 e com os ônibus tipo coletivo urbano em todos os horários, sem discriminação.
A maioria escolheu a empresa do Sr. Gilson. Concorreu para essa escolha o baixo preço ofertado e uma maior autonomia do estudantes para com o empresário e, ainda, o antigo descontentamento de grande parte dos estudantes para com a empresa Edtur.
Depois de feita a escolha, um grupo de estudantes foi incumbido de ir até o empresário Gilson para comunicar a decisão e acertar os detalhes do serviço. Prontamente o empresário confirmou tudo. Ficou certo que no domingo, dia 02, a comissão poderia vender as passagens e confirmar os horários e quantidade de alunos.
Uma outra deliberação que aconteceu na referida reunião foi a formação de uma comissão composta por quatro alunos. Essa comissão ficou responsável por elaborar um estatuto para a nova associação, organizar a assembleia geral necessária para validar esse estatuto e, posteriormente, abrir um período de inscrição de chapas candidatas à diretoria da associação. A comissão se comprometeu em realizar a assembleia geral e abrir o período eleitoral num prazo de duas semanas, caso não haja qualquer imprevisto.
Desta feita, para a surpresa de todos, ainda no sábado a noite o empresário Gilson procurou um estudante e, juntamente com o outro empresário, o Sr. Edinho, realizaram uma reunião, na qual o Sr. Gilson desistiu de prestar os serviços, igualando a nada todo os esforços até então empregados pela classe estudantil. Diante disso, o Sr. Edinho por insistência do Sr. Gilson propôs voltar aos serviços por um preço um pouco menor e sem o contrato. Sem saída, a estudante aceitou a proposta.
No domingo pela manhã, uma boa parte dos estudantes já estava sabendo das mudanças inoportunas e mal explicadas. Indignados, um grupo procurou o Sr. Gilson, oportunidade em que ele confirmou sua desistência sem o menor rancor.
Durante todo o dia de domingo foram realizadas tentativas de contornar a situação, e prosperou a ideia de se convocar outra reunião geral da classe estudantil. A reunião foi marcada para às 19:00 e mais uma vez a quantidade de estudantes foi grande.
Na presença do Sr. Edinho, convidado a participar da reunião, os estudantes que encabeçaram as tentativas de melhoria do transporte, desabafaram e relataram com todos os detalhes os fatos ocorridos durante a semana que antecedeu a primeira reunião do sábado, e principalmente o que aconteceu entre o sábado a noite e o dia de domingo.
O Sr. Edinho aproveitou o ensejo para emitir sua opinião sobre o que estava acontecendo, chegando a afirmar por diversas vezes que não mais queria ser o prestador dos serviços de transporte para a classe estudantil palmarina.
Depois de muita discussão e esclarecimentos, de vai e volta de propostas por parte do Sr. Edinho e também do Sr. Gilson, os estudantes tiverem que recorrer novamente aos serviços da Edtur, empresa do Sr. Edinho. E este, por sua vez, fez a proposta de a passagem ficar por R$ 22,00 semanais até que a associação estivesse formada e pronta para realizar outras escolhas e negociações. E foi assim que acabou mais um capítulo da dura e desajeitada história dos estudantes sem transporte de União dos Palmares.
Saiba mais a seguir e ao final clique em "continue lendo" para visualizar o texto completo.
No último sábado, dia 01, aconteceu no auditório do centro administrativo de União dos Palmares uma reunião convocada pelos estudantes que necessitam do transporte para estudar na capital Maceió.
A reunião foi organizada de última hora e teve como finalidade, primeiramente, discutir a mudança da empresa prestadora dos serviços de transporte. Uma comissão, formada no início da primeira semana deste segundo semestre letivo, entrou em contato com o empresário do ramo de transporte urbano Gilson, vulgo "Barraqueiro", a fim de saber dele uma proposta concreta de prestação de serviços. Gilson acordou com a comissão que poderia fazer o trabalho pela quantia de R$ 18,00 semanais de cada estudante, contra os R$ 28,00 mais o contrato abusivo da atual empresa, a Edtur.
Essa informação e mais uma série de detalhes foram expostos e discutidos na reunião que teve seu início por volta das três horas da tarde. Depois de um extenso debate sobre as condições do transporte que estava sendo ofertado pelo empresário Gilson e também sobre as condições impostas pelo empresário representante da Edtur, Sr. Edinho, foi aberta uma votação para que os presentes, cerca de mais de duzentos e cinquenta estudantes, escolhessem qual seria a empresa que a partir daquele momento realizaria o transporte da classe.
Duas opções foram colocadas: Continuar com os serviços da empresa Edtur, sendo que ela iria baratear o preço, não prometendo igualando a proposta do empresário Gilson, contudo seria menos que os R$28 previstos, só que a empresa iria utilizar os ônibus do Sr. Gilson (tipo coletivo urbano) nos horários da manhã e tarde, para assim fazer uma experiência, mas no turno da noite continuaria os mesmos ônibus (tipo executivo). A outra opção era a de romper definitivamente com a empresa Edtur e utilizar desde logo os serviços do Sr. Gilson, com o preço de R$ 18,00 e com os ônibus tipo coletivo urbano em todos os horários, sem discriminação.
A maioria escolheu a empresa do Sr. Gilson. Concorreu para essa escolha o baixo preço ofertado e uma maior autonomia do estudantes para com o empresário e, ainda, o antigo descontentamento de grande parte dos estudantes para com a empresa Edtur.
Depois de feita a escolha, um grupo de estudantes foi incumbido de ir até o empresário Gilson para comunicar a decisão e acertar os detalhes do serviço. Prontamente o empresário confirmou tudo. Ficou certo que no domingo, dia 02, a comissão poderia vender as passagens e confirmar os horários e quantidade de alunos.
Uma outra deliberação que aconteceu na referida reunião foi a formação de uma comissão composta por quatro alunos. Essa comissão ficou responsável por elaborar um estatuto para a nova associação, organizar a assembleia geral necessária para validar esse estatuto e, posteriormente, abrir um período de inscrição de chapas candidatas à diretoria da associação. A comissão se comprometeu em realizar a assembleia geral e abrir o período eleitoral num prazo de duas semanas, caso não haja qualquer imprevisto.
Desta feita, para a surpresa de todos, ainda no sábado a noite o empresário Gilson procurou um estudante e, juntamente com o outro empresário, o Sr. Edinho, realizaram uma reunião, na qual o Sr. Gilson desistiu de prestar os serviços, igualando a nada todo os esforços até então empregados pela classe estudantil. Diante disso, o Sr. Edinho por insistência do Sr. Gilson propôs voltar aos serviços por um preço um pouco menor e sem o contrato. Sem saída, a estudante aceitou a proposta.
No domingo pela manhã, uma boa parte dos estudantes já estava sabendo das mudanças inoportunas e mal explicadas. Indignados, um grupo procurou o Sr. Gilson, oportunidade em que ele confirmou sua desistência sem o menor rancor.
Durante todo o dia de domingo foram realizadas tentativas de contornar a situação, e prosperou a ideia de se convocar outra reunião geral da classe estudantil. A reunião foi marcada para às 19:00 e mais uma vez a quantidade de estudantes foi grande.
Na presença do Sr. Edinho, convidado a participar da reunião, os estudantes que encabeçaram as tentativas de melhoria do transporte, desabafaram e relataram com todos os detalhes os fatos ocorridos durante a semana que antecedeu a primeira reunião do sábado, e principalmente o que aconteceu entre o sábado a noite e o dia de domingo.
O Sr. Edinho aproveitou o ensejo para emitir sua opinião sobre o que estava acontecendo, chegando a afirmar por diversas vezes que não mais queria ser o prestador dos serviços de transporte para a classe estudantil palmarina.
Depois de muita discussão e esclarecimentos, de vai e volta de propostas por parte do Sr. Edinho e também do Sr. Gilson, os estudantes tiverem que recorrer novamente aos serviços da Edtur, empresa do Sr. Edinho. E este, por sua vez, fez a proposta de a passagem ficar por R$ 22,00 semanais até que a associação estivesse formada e pronta para realizar outras escolhas e negociações. E foi assim que acabou mais um capítulo da dura e desajeitada história dos estudantes sem transporte de União dos Palmares.
Wenndell Amaral
Comentários
Mas, algumas coisas me deixam feliz também, o fato de pessoas ainda continuarem lutando pela causa estudantil em União dos Palmares.
Espero que quando a associação estiver na ativa, os estudantes ajudem também, não esperem só pelo grupo.
Obs: Volto aqui a defender e parabenizar a estudante Rafaela pelas atitudes tomadas, como o caro companheiro Wenndell escreveu na matéria, Ela, não tinha escolhas, a não ser aceitar a situação.