A questão do racismo já foi levantada outras vezes aqui no blog. A ultima vez foi através de uma denúncia em desfavor de um "jornalista" local. O racismo - ato identificado como crime com a promulgação da lei nº 7.716 de 1989 - assim, como a violência, é um fator sociológico dominante. Alguns países confundem soberania com racismo, ou no mínimo, acham que a soberania lhes dão o direito de ser racista. A História nos mostra que quanto mais antigo um grupo de pessoas com características fenotípicas (físicas) parecidas - a chamada erroneamente "raça" - mais xenófobo , racista ele é. A antropologia usou várias classificações de grupos humanos no que é conhecido como “raças humanas” mas, desde que se utilizaram os métodos genéticos para estudar populações humanas, essas classificações e o próprio conceito de “raças humanas” deixaram de ser utilizados. Um conceito alternativo é "etnia". Mesmo mudando a nomenclatura, o mesmo problema volta a aparecer: a segregação.
Raça branca (europeus); raça negra (africanos); raça mulçumana (arábes); raça amarela (asiáticos), etc., etc., etc. Epa! Raça não. Etnia. Mas se até nossa lei que trata do assunto institucionalizou a denominação "raça", como mudar o conceito do povo, da sociedade? Seja na Espanha, Itália ou Inglaterra, os jogadores de futebol sul-americanos e africanos são chamados de "macaquitos". Pode-se considerar natural que haja uma certa desconfiança entre povos de diferentes características físicas e culturais. Mas não se pode achar natural que nada seja feito para ao menos diminuir a desconfiança e construir uma relação de fraternidade com povos de culturas distintas, afinal o homem é um animal político/social. O capitalismo conseguiu reunir milhões de pessoas, de centenas de nações diferentes. É a força do dinheiro. Mas o dinheiro não compra razão, nem tolerância e muito menos bom senso. Mesmo com uma economia globalizada, o racismo continua a imperar.
Como havia dito no início, o racismo é um fator sociológico dominante - digo isso por presenciar, tanto na História quanto dia após dia, inúmeros atos racistas cometidos pela maioria das pessoas, inclusive eu que tenho conceitos pré-estabelecidos para os cidadões norte-americanos por exemplo. Assim como os norte-americanos também têm pré-conceitos em relação aos brasileiros. A "etnia" que domina o mundo é a "branca", e tem como territórios-base a Europa Ocidental e a América do Norte. Fora desse eixo, nada vale muito. Eles se consideram etnias superiores. Lógicamente isso não é unanimidade. Existem europeus conscientes, livres de pré-conceito. Já do lado norte-americano, essas pessoas são de um número ínfimo. Temos exemplos claros no filme Borat , onde o comediante Sasha Baron Cohen, encarna o repórtem "mais importante do Cazaquistão"; o roteiro é baseado em entrevistas reais que o personagem-repórter gravou num tour pelos EUA, revelando todo o preconceito contra diferentes etnias além de capturar com sinceridade toda a arrogância e prepotência norte-americana para com o resto do mundo.
Os europeus por sua vez, não ficam atrás. Alguém, lembra de um sr. chamado Adolf Hitler? A Prússia - império que deu origem a moderna Alemanha - era um país alicerçado na xenofobia. Hitler perseguiu principalmente judeus, mas não escaparam os gays (assim como ele), os negros, árabes e latinos. Os asiaticos só foram poupados porque eram importantes aliados. Os judeus, como todos sabem, é apresentado na História atual como um povo "perseguido injustamente". Não que eu esteja dando razão ao Füher do III Reich. Mas é que a atual Historia - escrita pelos sempre manipuladores norte-americanos - esquece de mencionar a perseguição feita pelos judeus contra os primeiros cristões. Esquecem de mencionar a tão conhecida xenofobia judaica, onde quem não é judeu não tem valor algum. Os judeus terminaram sendo perseguidos, tomando do próprio veneno, por um ditador que não aceitava um povo que vivia em seu território e tinha nojo dos seus irmãos alemães. Se isso não é racismo, não sei mais o que seja. O continente africano - que há milhões de anos nos deu a vida através da evolução - agora é tratado como um lugar entregue a própria sorte, dependente de favores internacionais. Um mega-lixão do mundo, coberto de areia, sangue e doenças digno apenas da "compaixão mundial". Nenhum país quer um refugiado africano em seu solo sagrado. Faço as citações para que enxerguemos o ciclo de ódio que o racismo inflinge aos povos que fazem seu uso. Um dia a caça, no outro caçador.
Do lado oriental temos conflitos etnicos em todo Oriente Médio, assim como no extremo leste russo. Chineses e japoneses nunca se deram bem. "Mais isso fica do outro lado do mundo o que temos nós a ver?" dirão alguns... Vamos "afunilar" os exemplos: o que dizer dos povo sul-americanos que até os dias atuais, nem mesmo a força do dinheiro/capitalismo consegue unir? Chilenos se acham melhores que bolivianos, que se acham melhores que venezuelanos; a Argentina acha que faz parte da Europa mesmo sendo um país semi-industrializado. E nós brasileiros?! Nos achamos melhores que todos nossos hermanos, temos até a pretensão de liderar o Mercosul... Mas nem sequer fazemos nosso dever de casa, nem ao menos olhamos para nosso próprio rabo... "Ok, mas e daí? São outros países mesmo!" insistirão outros. E para esses volto a trazer a discussão para mais perto de nós: o que dizer da xenofobia praticada no sudeste/sul do país contra principalmente nordestinos, negros, amazonenses, gays e afins? Os estados mais ricos do país são também os mais racistas, mais xenófobos. Paulistas, gaúchos, catarinenses, esquecem da imensa contribuição (recursos humanos) que os nordestinos deram ao Brasil. Enfim, o mundo, a civilização, a sociedade é alicerçada no ódio contra quem é diferente.
O ódio àquele que é diferente contamina até os próprios pares: já é possível presenciar disputas pessoas de mesma etnias, assim como existiam guerras entre tribos diferentes, mesmo sendo todos "índios". Os chefes tribais africanos caçavam e vendiam seus iguais para os mercadores de escravos enriquecerem com os Navios Negreiros. Temos como exemplo local o estado da Bahia, que tenta e consegue passar a imagem de "capital do nordeste", só lá tem carnaval, só lá tem festa, só lá tem turismo, só lá tem cultura. Pernambuco tenta da mesma forma se destacar como "capital da cultura nordestina". Cada um puxando a brasa pra sua sardinha. Qual o resultado dessas ações de auto-afirmação? Mais segregação, menos união; separação entre pessoas de mesma etnia: a etnia nordestina. Como pode um povo homogênio, fazer questão de se separar? Quem fica com o troféu tardio da culpa? Governantes? Sociedade? Mas o governo existe sem sociedade? E a sociedade existe sem governo? Da próxima vez que você executar ou presenciar um ato de racismo/xenofobia, lembre-se que isso afeta o mundo todo, ajudando a solidificar ainda mais o ódio entranhado no mundo. Como podemos ainda tratar tão bem estrangeiros racistas que vem apenas usurpar o que é nosso? A "hospitalidade" brasileira é famosa em todo mundo. Que falta de amor próprio! Centenas de brasileiros são barrados simplismente por serem brasileiros todos os dias seja na Espanha, na Inglaterra, nos EUA... É obvio que não devemos pagar na mesma moeda, mas colocar os estrangeiros no seu devido lugar, de estrangeiro: tratado com respeito e educação, mas sem regalias. Meus amigos, não adiata ficar a se perguntar de quem é a culpa do mundo andar tão desmantelado... Basta olhar no espelho e veremos a imagem de uma pessoa que aceita o que lhe é imposto sem ao menos exitar e pensar.
Raça branca (europeus); raça negra (africanos); raça mulçumana (arábes); raça amarela (asiáticos), etc., etc., etc. Epa! Raça não. Etnia. Mas se até nossa lei que trata do assunto institucionalizou a denominação "raça", como mudar o conceito do povo, da sociedade? Seja na Espanha, Itália ou Inglaterra, os jogadores de futebol sul-americanos e africanos são chamados de "macaquitos". Pode-se considerar natural que haja uma certa desconfiança entre povos de diferentes características físicas e culturais. Mas não se pode achar natural que nada seja feito para ao menos diminuir a desconfiança e construir uma relação de fraternidade com povos de culturas distintas, afinal o homem é um animal político/social. O capitalismo conseguiu reunir milhões de pessoas, de centenas de nações diferentes. É a força do dinheiro. Mas o dinheiro não compra razão, nem tolerância e muito menos bom senso. Mesmo com uma economia globalizada, o racismo continua a imperar.
Como havia dito no início, o racismo é um fator sociológico dominante - digo isso por presenciar, tanto na História quanto dia após dia, inúmeros atos racistas cometidos pela maioria das pessoas, inclusive eu que tenho conceitos pré-estabelecidos para os cidadões norte-americanos por exemplo. Assim como os norte-americanos também têm pré-conceitos em relação aos brasileiros. A "etnia" que domina o mundo é a "branca", e tem como territórios-base a Europa Ocidental e a América do Norte. Fora desse eixo, nada vale muito. Eles se consideram etnias superiores. Lógicamente isso não é unanimidade. Existem europeus conscientes, livres de pré-conceito. Já do lado norte-americano, essas pessoas são de um número ínfimo. Temos exemplos claros no filme Borat , onde o comediante Sasha Baron Cohen, encarna o repórtem "mais importante do Cazaquistão"; o roteiro é baseado em entrevistas reais que o personagem-repórter gravou num tour pelos EUA, revelando todo o preconceito contra diferentes etnias além de capturar com sinceridade toda a arrogância e prepotência norte-americana para com o resto do mundo.
Os europeus por sua vez, não ficam atrás. Alguém, lembra de um sr. chamado Adolf Hitler? A Prússia - império que deu origem a moderna Alemanha - era um país alicerçado na xenofobia. Hitler perseguiu principalmente judeus, mas não escaparam os gays (assim como ele), os negros, árabes e latinos. Os asiaticos só foram poupados porque eram importantes aliados. Os judeus, como todos sabem, é apresentado na História atual como um povo "perseguido injustamente". Não que eu esteja dando razão ao Füher do III Reich. Mas é que a atual Historia - escrita pelos sempre manipuladores norte-americanos - esquece de mencionar a perseguição feita pelos judeus contra os primeiros cristões. Esquecem de mencionar a tão conhecida xenofobia judaica, onde quem não é judeu não tem valor algum. Os judeus terminaram sendo perseguidos, tomando do próprio veneno, por um ditador que não aceitava um povo que vivia em seu território e tinha nojo dos seus irmãos alemães. Se isso não é racismo, não sei mais o que seja. O continente africano - que há milhões de anos nos deu a vida através da evolução - agora é tratado como um lugar entregue a própria sorte, dependente de favores internacionais. Um mega-lixão do mundo, coberto de areia, sangue e doenças digno apenas da "compaixão mundial". Nenhum país quer um refugiado africano em seu solo sagrado. Faço as citações para que enxerguemos o ciclo de ódio que o racismo inflinge aos povos que fazem seu uso. Um dia a caça, no outro caçador.
Do lado oriental temos conflitos etnicos em todo Oriente Médio, assim como no extremo leste russo. Chineses e japoneses nunca se deram bem. "Mais isso fica do outro lado do mundo o que temos nós a ver?" dirão alguns... Vamos "afunilar" os exemplos: o que dizer dos povo sul-americanos que até os dias atuais, nem mesmo a força do dinheiro/capitalismo consegue unir? Chilenos se acham melhores que bolivianos, que se acham melhores que venezuelanos; a Argentina acha que faz parte da Europa mesmo sendo um país semi-industrializado. E nós brasileiros?! Nos achamos melhores que todos nossos hermanos, temos até a pretensão de liderar o Mercosul... Mas nem sequer fazemos nosso dever de casa, nem ao menos olhamos para nosso próprio rabo... "Ok, mas e daí? São outros países mesmo!" insistirão outros. E para esses volto a trazer a discussão para mais perto de nós: o que dizer da xenofobia praticada no sudeste/sul do país contra principalmente nordestinos, negros, amazonenses, gays e afins? Os estados mais ricos do país são também os mais racistas, mais xenófobos. Paulistas, gaúchos, catarinenses, esquecem da imensa contribuição (recursos humanos) que os nordestinos deram ao Brasil. Enfim, o mundo, a civilização, a sociedade é alicerçada no ódio contra quem é diferente.
O ódio àquele que é diferente contamina até os próprios pares: já é possível presenciar disputas pessoas de mesma etnias, assim como existiam guerras entre tribos diferentes, mesmo sendo todos "índios". Os chefes tribais africanos caçavam e vendiam seus iguais para os mercadores de escravos enriquecerem com os Navios Negreiros. Temos como exemplo local o estado da Bahia, que tenta e consegue passar a imagem de "capital do nordeste", só lá tem carnaval, só lá tem festa, só lá tem turismo, só lá tem cultura. Pernambuco tenta da mesma forma se destacar como "capital da cultura nordestina". Cada um puxando a brasa pra sua sardinha. Qual o resultado dessas ações de auto-afirmação? Mais segregação, menos união; separação entre pessoas de mesma etnia: a etnia nordestina. Como pode um povo homogênio, fazer questão de se separar? Quem fica com o troféu tardio da culpa? Governantes? Sociedade? Mas o governo existe sem sociedade? E a sociedade existe sem governo? Da próxima vez que você executar ou presenciar um ato de racismo/xenofobia, lembre-se que isso afeta o mundo todo, ajudando a solidificar ainda mais o ódio entranhado no mundo. Como podemos ainda tratar tão bem estrangeiros racistas que vem apenas usurpar o que é nosso? A "hospitalidade" brasileira é famosa em todo mundo. Que falta de amor próprio! Centenas de brasileiros são barrados simplismente por serem brasileiros todos os dias seja na Espanha, na Inglaterra, nos EUA... É obvio que não devemos pagar na mesma moeda, mas colocar os estrangeiros no seu devido lugar, de estrangeiro: tratado com respeito e educação, mas sem regalias. Meus amigos, não adiata ficar a se perguntar de quem é a culpa do mundo andar tão desmantelado... Basta olhar no espelho e veremos a imagem de uma pessoa que aceita o que lhe é imposto sem ao menos exitar e pensar.
Walter Jr.
Comentários
O quê que importa se ele é preto e você é branco.
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços.
Se você discorda, então olhe para trás.
Olhe a nossa história,
Os nossos ancestrais.
O Brasil colonial não era igual a Portugal.
A raiz do meu país era multirracial.
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram,
O tempo passou.
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor.
Uns com a pele clara, outros mais escura.
Mas todos viemos da mesma mistura
O quê que importa se ele é preto e você é branco.
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços.
Se você discorda, então olhe para trás.
Olhe a nossa história,
Os nossos ancestrais.
O Brasil colonial não era igual a Portugal.
A raiz do meu país era multirracial.
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram,
O tempo passou.
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor.
Uns com a pele clara, outros mais escura.
Mas todos viemos da mesma mistura