Uso de música como tortura no complexo carcerário, que abriga suspeitos de terrorismo, levou à adesão de músicos na Campanha Nacional para Fechar Guantánamo; faixas de Britney Spears e Marilyn Manson, entre outros, eram executadas para azucrinar prisioneiros.
REM, Pearl Jam e Trent Reznor (Nine Inch Nails) estão entre os integrantes de uma coligação de artistas que pretende pressionar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a fechar de uma vez por todas a prisão de Guantánamo.
"Em Guantánamo, o governo dos EUA transformou uma jukebox em instrumento de tortura", disse Thomas Blanton, diretor executivo do Arquivo, um instituto de pesquisa não-governamental, à agência de notícias Associated Press.
Em novembro 2008, um comitê governamental publicou documento com múltiplas referências à prática de música alta contra prisioneiros - que podiam passar anos sem acusação formal do governo. Certa vez, um interrogador teria subido o volume para "estressar" um encarcerado, Mohamedou Ould Slahi, cuja fé o levava a acreditar que a música era proibida. Aconteceu em 2003, quando ele foi "exposto a vários padrões de luz" e repetidas execuções da faixa "Let the Bodies Hit the Floor" ("deixe os corpos caírem no chão"), da Drowning Pool, banda de metal nativa do Texas, terra natal de Bush.
Em 2005, a CIA expôs sua versão do fato em relatório cobrado por Jayne Huckerby, do Centro de Direitos Humanos e Justiça Global, da Universidade de Nova York. "Mascarar sons e prevenir comunicação entre os detidos" estavam entre os motivos para aplicação de música alta e "som branco", zumbido sonoro que se sobrepõe a outros barulhos.
Artistas que tiveram faixas, sem permissão, executadas no complexo cubano: AC/DC, Britney Spears, The Bee Gees e Marilyn Manson, entre muitos outros.
Fonte: http://www.rollingstone.com.br
REM, Pearl Jam e Trent Reznor (Nine Inch Nails) estão entre os integrantes de uma coligação de artistas que pretende pressionar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a fechar de uma vez por todas a prisão de Guantánamo.
"Em Guantánamo, o governo dos EUA transformou uma jukebox em instrumento de tortura", disse Thomas Blanton, diretor executivo do Arquivo, um instituto de pesquisa não-governamental, à agência de notícias Associated Press.
Em novembro 2008, um comitê governamental publicou documento com múltiplas referências à prática de música alta contra prisioneiros - que podiam passar anos sem acusação formal do governo. Certa vez, um interrogador teria subido o volume para "estressar" um encarcerado, Mohamedou Ould Slahi, cuja fé o levava a acreditar que a música era proibida. Aconteceu em 2003, quando ele foi "exposto a vários padrões de luz" e repetidas execuções da faixa "Let the Bodies Hit the Floor" ("deixe os corpos caírem no chão"), da Drowning Pool, banda de metal nativa do Texas, terra natal de Bush.
Em 2005, a CIA expôs sua versão do fato em relatório cobrado por Jayne Huckerby, do Centro de Direitos Humanos e Justiça Global, da Universidade de Nova York. "Mascarar sons e prevenir comunicação entre os detidos" estavam entre os motivos para aplicação de música alta e "som branco", zumbido sonoro que se sobrepõe a outros barulhos.
Artistas que tiveram faixas, sem permissão, executadas no complexo cubano: AC/DC, Britney Spears, The Bee Gees e Marilyn Manson, entre muitos outros.
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