Cores extravagantes, fumaça de cigarro, bebida... os ambientes são sempre iguais. Ali passam mulheres de todo tipo, tentam ser sensuais em roupas cafonas. Insinuantes e com traços nada delicados demonstram o tempo e desgaste naquela "tarefa".
A música quase me ensurdece, a máquina de jogos é usada irritantemente por algum bêbado sem noção. Estou quase indo embora, tomo um último gole, é quando você aparece...
O corpo pequeno, cabelos pretos, olhos grandes. Percebo que ao passar todos querem falar com você, sua expressão delicada consegue demonstrar a indiferença com a qual encara toques alheios. Percorre todo o salão e senta... sozinha. A partir daí não consigo tirar os olhos de você.
Após muito olhar e fantasiar sua voz peço a "atendente" que chame você. Demora um pouco e você senta ao meu lado. Começo a falar bobagens e sua cara parece não acreditar no que escuta. Ninguém ali fala de livros, elogia as curvas do cabelo ou a cor do mesmo realçada pelos olhos. Fico cada vez mais fascinado com a sua beleza. Se pudesse te roubava pra mim. O rosto fino e pequeno te dá um toque angelical. Não consigo acreditar, você não poderia estar ali.
Falo bastante e alguns sorrisos tímidos aparecem nos seus lábios. Sua voz é engraçada, a aparente fragilidade esconde a mulher dura por trás do vestido azul piscina. Inconscientemente você se vestiu para mim, naquele dia. As horas passam e você permanece ali, me escutando falar. Algumas colocações demonstram a mulher por trás da garota de 21 anos, sim... agora você responde.
Pareço estanho para você, uma criança. A forma com a qual você me trata demonstra uma incredulidade ante as minhas colocações apaixonadas pela vida. Mulheres... você logo percebe o meu carma. Algumas dicas susurradas no meu ouvido são completadas por beijos no meu pescoço, propostas indecentes... Ante a minha timidez você sorri, consegue ficar sem graça quando escuta um elogio bobo, diferente da pornografia costumeira.
A madrugada avança, faço menção em ir embora, você me oferece seus serviços... digo que não quero. Você diminui a proposta, respondo não ser dinheiro o problema... Eu te peço um beijo, você me nega.
Olho para você e peço desculpas por algo que tenha dito ou feito. Escuto que ali ninguém pede desculpa as mulheres, ninguém se preocupa com elas. Na porta você me pede para voltar outro dia, dessa vez disposto a ser seu, seja lá qual for o meu valor.
A música quase me ensurdece, a máquina de jogos é usada irritantemente por algum bêbado sem noção. Estou quase indo embora, tomo um último gole, é quando você aparece...
O corpo pequeno, cabelos pretos, olhos grandes. Percebo que ao passar todos querem falar com você, sua expressão delicada consegue demonstrar a indiferença com a qual encara toques alheios. Percorre todo o salão e senta... sozinha. A partir daí não consigo tirar os olhos de você.
Após muito olhar e fantasiar sua voz peço a "atendente" que chame você. Demora um pouco e você senta ao meu lado. Começo a falar bobagens e sua cara parece não acreditar no que escuta. Ninguém ali fala de livros, elogia as curvas do cabelo ou a cor do mesmo realçada pelos olhos. Fico cada vez mais fascinado com a sua beleza. Se pudesse te roubava pra mim. O rosto fino e pequeno te dá um toque angelical. Não consigo acreditar, você não poderia estar ali.
Falo bastante e alguns sorrisos tímidos aparecem nos seus lábios. Sua voz é engraçada, a aparente fragilidade esconde a mulher dura por trás do vestido azul piscina. Inconscientemente você se vestiu para mim, naquele dia. As horas passam e você permanece ali, me escutando falar. Algumas colocações demonstram a mulher por trás da garota de 21 anos, sim... agora você responde.
Pareço estanho para você, uma criança. A forma com a qual você me trata demonstra uma incredulidade ante as minhas colocações apaixonadas pela vida. Mulheres... você logo percebe o meu carma. Algumas dicas susurradas no meu ouvido são completadas por beijos no meu pescoço, propostas indecentes... Ante a minha timidez você sorri, consegue ficar sem graça quando escuta um elogio bobo, diferente da pornografia costumeira.
A madrugada avança, faço menção em ir embora, você me oferece seus serviços... digo que não quero. Você diminui a proposta, respondo não ser dinheiro o problema... Eu te peço um beijo, você me nega.
Olho para você e peço desculpas por algo que tenha dito ou feito. Escuto que ali ninguém pede desculpa as mulheres, ninguém se preocupa com elas. Na porta você me pede para voltar outro dia, dessa vez disposto a ser seu, seja lá qual for o meu valor.
Bruno Monteiro
Comentários