Me peguei pensando sobre o tema do último editorial do ano. Não me vinha nada em mente. Tentei elaborar algo sobre a renovação que essa época invoca. Fim de ano e tal... Descartei. Não quis ser comum. deixei pra pensar em algo hoje. Passei o dia todo tentando emendar uma idéia na outra. Nada se formava que me agradasse. Resolvi esquecer. Esperar o dia me mostrar sobre o que escrever. Do início pro fim da noite, quando minha garrafa de vinho barato já estava na metade, continuava sem idéias quando chegaram até meus ouvidos algumas inverdades que não merecem serem esmiuçadas aqui sobre minha pessoa. Fiquei parado uns 5 minutos pensando sobre aquilo que tinha ouvido. Eu nunca liguei para a opinião de pessoas que não me conheciam, entretando naquele momento eu não consegui controlar minha raiva. Dominei-a rapidamente com bons pensamentos. E então me veio a idéia que faltava para o editorial.
Quando deixei o rancor de quem tinha faldo tanta mentira ou aumentado fatos sobre minha pessoa, cheguei a conclusão que aquela pessoa não tinha culpa exclusiva de falar sobre o que ela desconhece. A culpa é geral, me incluindo. A culpa é do mundo atual, criado com bases em meias verdades quando não na mentira inteira. Sociedades formadas através de guerras e contratos comerciais. A vontade da maioria, distorcida pelas vontades da minoria. Democracia de fachada. Eleições praticamente inexistentes. Urnas eletrônicas manipuladas. A vontade do proximo não interessa além da minha e não importa se o que eu digo é mentira, contando que exista quem acredite como sendo verdade.
Pesquisas eleitorais mostram uma verdade que engana e é absorvida pelo povo como verdade pura e terminam influenciando seus votos. Políticos contam inúmeras meias verdades para jsutificar seus gastos; contam inúmeras mentiras para justificar a falta de ação ou de investimento em educação, cultura, saúde, etc. Empresários criam inúmeras situações jurídicas para pagar menos impostos, enquanto os legisladores criam tantas outras inverídicas realidades para aumentarem os impostos. E o mundo e sua sociedade louca vai se moldando dentro destea redoma de mentiras, de meias verdades.
As religiões foram tomadas por líderes que agem em descompasso com o coração. O interesse pessoal fica sempre acima dos próprios ensinamentos dos homens iluminados. As famílias tem como base apenas o interesse material, a evolução financeira e social. Não existe espaço para conversar nas casas. Existe espaço para fofocas e brigas. Não se discute sem julgar o proximo e muito menos discutimos com nós mesmos. Entramos em discordância em relação ao que pensamos e como agimos. E assim, pelo "olho por olho" o mundo vai ficando cego.
Até pouco tempo atrás eu andava pelas ruas de União observando atentamente o que acontecia para criticar. Tinha um olhar em demasiado crítico acompanhado de uma índole um tanto quanto agressiva. Julgava os outros e esquecia de me julgar. Condenava-os por serem alienados, por gostarem de determinado tipo de música, por não virem sentido na vida além de se entregar a prazeres banais, coisas e pessoas que oferecem um tipo de "felicidade instantânea". Critiquei tanto que me tornei igual. E hoje não os culpo. Não culpo ninguém. Pelo menos as pessoas "comuns" que ssim, como eu, são influenciadas sem perceberem e quando se olham pra si mesmo, bate aquele arrependimento na já tão ausente consciência.
Hoje, culpo o passado. Não culpo ninguém especificamente. Culpo nossos líderes - sejam eles políticos, religiosos ou familiares - passados mas ao mesmo tempo lembro que são também humanos falhos. E principalmente me culpo. Não é aquela culpa terrível que deixa as pessoas inertes e acomodadas com os erros e que só faz cometer-se mais erros. É uma culpa positiva que mostra como agir, mostra como pensar. Como diz aquela tradução do Coldplay "Ninguém disse que seria fácil..." Não há como voltar para o início, mas concerteza podemos criar o fim que quisermos mas antes, temos que mudar. Urgentemente. Se quisermos manter o que temos de melhor dentro de nós, devemos antes de mais nada expulsar o que temos de ruim e que machuca tanto o próximo. Ótimas festas de fim de ano para todos. Quem 2010 seja realmente o ano da mudança e que o amor posso novamente guiar as ações humanas.
Quando deixei o rancor de quem tinha faldo tanta mentira ou aumentado fatos sobre minha pessoa, cheguei a conclusão que aquela pessoa não tinha culpa exclusiva de falar sobre o que ela desconhece. A culpa é geral, me incluindo. A culpa é do mundo atual, criado com bases em meias verdades quando não na mentira inteira. Sociedades formadas através de guerras e contratos comerciais. A vontade da maioria, distorcida pelas vontades da minoria. Democracia de fachada. Eleições praticamente inexistentes. Urnas eletrônicas manipuladas. A vontade do proximo não interessa além da minha e não importa se o que eu digo é mentira, contando que exista quem acredite como sendo verdade.
Pesquisas eleitorais mostram uma verdade que engana e é absorvida pelo povo como verdade pura e terminam influenciando seus votos. Políticos contam inúmeras meias verdades para jsutificar seus gastos; contam inúmeras mentiras para justificar a falta de ação ou de investimento em educação, cultura, saúde, etc. Empresários criam inúmeras situações jurídicas para pagar menos impostos, enquanto os legisladores criam tantas outras inverídicas realidades para aumentarem os impostos. E o mundo e sua sociedade louca vai se moldando dentro destea redoma de mentiras, de meias verdades.
As religiões foram tomadas por líderes que agem em descompasso com o coração. O interesse pessoal fica sempre acima dos próprios ensinamentos dos homens iluminados. As famílias tem como base apenas o interesse material, a evolução financeira e social. Não existe espaço para conversar nas casas. Existe espaço para fofocas e brigas. Não se discute sem julgar o proximo e muito menos discutimos com nós mesmos. Entramos em discordância em relação ao que pensamos e como agimos. E assim, pelo "olho por olho" o mundo vai ficando cego.
Até pouco tempo atrás eu andava pelas ruas de União observando atentamente o que acontecia para criticar. Tinha um olhar em demasiado crítico acompanhado de uma índole um tanto quanto agressiva. Julgava os outros e esquecia de me julgar. Condenava-os por serem alienados, por gostarem de determinado tipo de música, por não virem sentido na vida além de se entregar a prazeres banais, coisas e pessoas que oferecem um tipo de "felicidade instantânea". Critiquei tanto que me tornei igual. E hoje não os culpo. Não culpo ninguém. Pelo menos as pessoas "comuns" que ssim, como eu, são influenciadas sem perceberem e quando se olham pra si mesmo, bate aquele arrependimento na já tão ausente consciência.
Hoje, culpo o passado. Não culpo ninguém especificamente. Culpo nossos líderes - sejam eles políticos, religiosos ou familiares - passados mas ao mesmo tempo lembro que são também humanos falhos. E principalmente me culpo. Não é aquela culpa terrível que deixa as pessoas inertes e acomodadas com os erros e que só faz cometer-se mais erros. É uma culpa positiva que mostra como agir, mostra como pensar. Como diz aquela tradução do Coldplay "Ninguém disse que seria fácil..." Não há como voltar para o início, mas concerteza podemos criar o fim que quisermos mas antes, temos que mudar. Urgentemente. Se quisermos manter o que temos de melhor dentro de nós, devemos antes de mais nada expulsar o que temos de ruim e que machuca tanto o próximo. Ótimas festas de fim de ano para todos. Quem 2010 seja realmente o ano da mudança e que o amor posso novamente guiar as ações humanas.
Dezembro, 2009.
Walter Jr
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