Quantas vezes já presenciamos cenas como a de um prefeito comparecendo a um local rodeado de “assessores”, amigos, companheiros políticos, secretários, vereadores etc. Em locais públicos ou não. O mesmo acontece em outros escalões de “representação do povo”. Governadores, deputados, senadores. Por onde eles passam é uma verdadeira festa. Tento entender a motivação de tais furdunços. Tá certo que eles são “autoridades”, como acostumamos falar. Mas que tipo de autoridade se sente bem agindo dessa forma? Eles não podem proceder de maneira mais simples? É extremamente desnecessária tal comitiva pra lá e pra cá atrás do sujeito. Chega a ser ridículo ou hilário em alguns momentos. O mais estranho é que o “povo” mesmo, as pessoas comuns, não tem esse acesso direto às autoridades, ficam acanhadas, intimidadas.
Os políticos agregam pessoas. Do pobre ao rico. Todos querem estar perto deles. Isso não é de hoje. O que atrai tanto deve ser o poder da influência, o acesso às conversas mais obscuras e aos atos e sujeições inerentes ao patamar de um político eleito. Antes não fosse isso, denotaria mais moralidade por parte espécie humana seguidora. Quase sempre apontamos os dedos para essas pessoas que metem a cara almejando cargos públicos através do voto popular para representar os interesses do povo (na teoria). O que esquecemos é de melhorar nossos atos em relação a esses velhos lobos. Não devemos inflar o ego dessas criaturas.
Ainda existe a raça dos que “seguem” os políticos aonde quer que estejam. Seja em seu lar doce lar, no trabalho, batendo papos com os amigos ou (e principalmente) em cima de um palco em festas populares o espécime está lá, gritando o nome das “autoridades”, saltitando em favor de “A”, “B” e “C”.
Esses fatos sociais advêm da cultura local, da região, do país? Parece que a resposta só pode ser afirmativa, pelo menos em parte. Cultura de tratar bem políticos e politiqueiros, “autoridades” de nariz empinado que mal pensam no bem estar coletivo. Pessoas que no primeiro subsídio recebido já troca o carro, geladeira e fogão. Quando evoluiremos essa cultura então? Quando trataremos melhor o senhor que nos pede informações ou puxa conversa na rua? Ou aquela pessoa de cara feia, mas que esconde frustrações, doença ou tantas preocupações que nunca conseguiríamos adivinhar. Aqueles que não tiveram oportunidades, muitas vezes pela omissão desses que carregam nas costas essas caravanas mascaradas.
Talvez seja mais sensato tratar os políticos como tratamos aqueles que sobem nos ônibus das metrópoles pedindo dinheiro em troca do seu discurso de miséria, de balas, chocolates ou malabarismos. Ou não. O Contrário. Essas pessoais merecem mais respeito e ajuda. Mais compreensão. Pedintes, moradores de rua, vendedores e artistas anônimos, sem cargos, apertos de mãos ou uma plateia a segui-los.
Os políticos agregam pessoas. Do pobre ao rico. Todos querem estar perto deles. Isso não é de hoje. O que atrai tanto deve ser o poder da influência, o acesso às conversas mais obscuras e aos atos e sujeições inerentes ao patamar de um político eleito. Antes não fosse isso, denotaria mais moralidade por parte espécie humana seguidora. Quase sempre apontamos os dedos para essas pessoas que metem a cara almejando cargos públicos através do voto popular para representar os interesses do povo (na teoria). O que esquecemos é de melhorar nossos atos em relação a esses velhos lobos. Não devemos inflar o ego dessas criaturas.
Ainda existe a raça dos que “seguem” os políticos aonde quer que estejam. Seja em seu lar doce lar, no trabalho, batendo papos com os amigos ou (e principalmente) em cima de um palco em festas populares o espécime está lá, gritando o nome das “autoridades”, saltitando em favor de “A”, “B” e “C”.
Esses fatos sociais advêm da cultura local, da região, do país? Parece que a resposta só pode ser afirmativa, pelo menos em parte. Cultura de tratar bem políticos e politiqueiros, “autoridades” de nariz empinado que mal pensam no bem estar coletivo. Pessoas que no primeiro subsídio recebido já troca o carro, geladeira e fogão. Quando evoluiremos essa cultura então? Quando trataremos melhor o senhor que nos pede informações ou puxa conversa na rua? Ou aquela pessoa de cara feia, mas que esconde frustrações, doença ou tantas preocupações que nunca conseguiríamos adivinhar. Aqueles que não tiveram oportunidades, muitas vezes pela omissão desses que carregam nas costas essas caravanas mascaradas.
Talvez seja mais sensato tratar os políticos como tratamos aqueles que sobem nos ônibus das metrópoles pedindo dinheiro em troca do seu discurso de miséria, de balas, chocolates ou malabarismos. Ou não. O Contrário. Essas pessoais merecem mais respeito e ajuda. Mais compreensão. Pedintes, moradores de rua, vendedores e artistas anônimos, sem cargos, apertos de mãos ou uma plateia a segui-los.
Wenndell Amaral
Comentários
Tem presente para "Tempo Moderno"! :3
:) beijos