O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, revelou nesta sexta-feira que daqui a um mês será formado um grupo nacional de policiais especializado na repressão ao crack.
Este grupo especial para combater o tráfico do subproduto da cocaína reunirá policiais civis e militares e até guardas municipais, de todo o país. "Do jeito que estamos trabalhando não estamos conseguindo combater eficientemente". - O crack é uma droga avassaladora. Está matando. E temos dúvidas sobre a possibilidade de recuperação, de tratamento - disse ele, em palestra durante a reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, realizada na sede da ONG Viva Rio.
O secretário explicou que, ao contrário do que acontece com o uso de outras drogas, o crack é vendido nas ruas. Por isso a importância do trabalho dos guardas municipais. - Hoje não sabemos fazer isso. Do jeito que estamos trabalhando não estamos conseguindo combater eficientemente - disse ele, para quem, por mais que "a polícia tenha boa intenção, não tem know how" para combater o tráfico do crack. O secretário defendeu ainda um tratamento diferenciado para o pequeno traficante, que, segundo ele, nas prisões, acaba sendo recrutado pelo crime organizado. - O sujeito que é apreendido com pequena quantidade é considerado necessariamente um traficante. Esta prática não é inteligente porque no presídio esse preso vai se corromper completamente e vai engrossar as fileiras do crime.
Fernando Henrique critica relatório da ONU sobre drogas
Este grupo especial para combater o tráfico do subproduto da cocaína reunirá policiais civis e militares e até guardas municipais, de todo o país. "Do jeito que estamos trabalhando não estamos conseguindo combater eficientemente". - O crack é uma droga avassaladora. Está matando. E temos dúvidas sobre a possibilidade de recuperação, de tratamento - disse ele, em palestra durante a reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, realizada na sede da ONG Viva Rio.
O secretário explicou que, ao contrário do que acontece com o uso de outras drogas, o crack é vendido nas ruas. Por isso a importância do trabalho dos guardas municipais. - Hoje não sabemos fazer isso. Do jeito que estamos trabalhando não estamos conseguindo combater eficientemente - disse ele, para quem, por mais que "a polícia tenha boa intenção, não tem know how" para combater o tráfico do crack. O secretário defendeu ainda um tratamento diferenciado para o pequeno traficante, que, segundo ele, nas prisões, acaba sendo recrutado pelo crime organizado. - O sujeito que é apreendido com pequena quantidade é considerado necessariamente um traficante. Esta prática não é inteligente porque no presídio esse preso vai se corromper completamente e vai engrossar as fileiras do crime.
Fernando Henrique critica relatório da ONU sobre drogas
Também presente ao evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que vem liderando uma discussão nacional sobre a descriminalização do consumo de drogas, refutou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que condena "lideranças latino-americanas" que buscam aquele fim. Segundo ele trata-se de uma posição retrógrada e reacionária. ( Debate sobre no tema no blog Sobredrogas ) - Esse é, a meu ver, um pensamento reacionário muito incrustado em certos setores da ONU. Eles acham que não se pode fazer nada. Só que, com isso, estão perdendo a guerra. O caminho não é por aí - disse Fernando Henrique, em entrevista depois da palestra no Viva Rio.
Ele insistiu que os brasileiros estão buscando maneiras mais eficazes de lidar com as drogas, depois do fracasso visto em outras nações: - A ONU, na verdade, está numa posição de guerra às drogas, que foi o que gerou tudo o que está acontecendo por aí, como vemos na Colômbia e no México, por exemplo. É guerra, e nós estamos propondo paz. Quem quer guerra não propõe paz. Vamos pacificar e não guerrear. Vamos tirar o pessoal da droga - afirmou.
Fonte: G1
Ele insistiu que os brasileiros estão buscando maneiras mais eficazes de lidar com as drogas, depois do fracasso visto em outras nações: - A ONU, na verdade, está numa posição de guerra às drogas, que foi o que gerou tudo o que está acontecendo por aí, como vemos na Colômbia e no México, por exemplo. É guerra, e nós estamos propondo paz. Quem quer guerra não propõe paz. Vamos pacificar e não guerrear. Vamos tirar o pessoal da droga - afirmou.
Fonte: G1
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