Maria Antonieta (Marie Antoinette)
EUA/França/Japão, 2006
Direção e roteiro de Sofia Coppola
Com Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Judy Davis, Rip Torn, Rose Byrne, Asia Argento e Steve Coogan.
EUA/França/Japão, 2006
Direção e roteiro de Sofia Coppola
Com Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Judy Davis, Rip Torn, Rose Byrne, Asia Argento e Steve Coogan.
A primeira cena de Maria Antonieta mostra a própria, personalizada pela atriz Kirsten Dunst, fazendo as unhas dos pés, relaxada, e logo passa a mão num super bolo confeitado para em seguida olhar para a câmera (para nós) e dar um sorriso desdenhoso.
Esse primeira cena pode significar diversas coisas, com certeza muita delas totalmente diferentes da intenção de quem a idealizou, contudo, podemos supor que ali nos foi apresentado o resumo do que estava por acontecer no decorrer do longa. A rainha Antonieta começa o filme como ingênua, transforma-se no deleite em forma de pessoa e termina expulsa do trono, como sabemos pelas aulas de História.
Maria Antonieta de Sofia Coppola não é arrogante nem impulsiva. É compreensiva e simplória, mas a diretora não tira o ar de futilidade de sua existência. Sofia Coppola baseou-se na biografia escrita por Antonia Fraser para compor o roteiro, objetivando realizar um filme mais íntimo e humano da Rainha Antonieta, e conseguiu. Apesar da futilidade, a Antonieta ali presente é um ser cativante, problemático, com medos e vontades, como todos nós.
A trilha sonora desse longa é algo a parte. Deve ser comentada. Como em seus filmes anteriores, Sofia Coppola caprichou e fez ótimas mesclagens entre som e imagem. Com The Cure, New Order, Siouxsie and the Banshees, ainda com bandas contemporâneas como Air, The Radio Dept. e The Strokes, essa trilha parece ter sido propositalmente escolhida para fazer oposição ao estilo "de época" do filme. Para fazer com que a distância histórica dos fatos ficasse menor.
Esse primeira cena pode significar diversas coisas, com certeza muita delas totalmente diferentes da intenção de quem a idealizou, contudo, podemos supor que ali nos foi apresentado o resumo do que estava por acontecer no decorrer do longa. A rainha Antonieta começa o filme como ingênua, transforma-se no deleite em forma de pessoa e termina expulsa do trono, como sabemos pelas aulas de História.
Maria Antonieta de Sofia Coppola não é arrogante nem impulsiva. É compreensiva e simplória, mas a diretora não tira o ar de futilidade de sua existência. Sofia Coppola baseou-se na biografia escrita por Antonia Fraser para compor o roteiro, objetivando realizar um filme mais íntimo e humano da Rainha Antonieta, e conseguiu. Apesar da futilidade, a Antonieta ali presente é um ser cativante, problemático, com medos e vontades, como todos nós.
A trilha sonora desse longa é algo a parte. Deve ser comentada. Como em seus filmes anteriores, Sofia Coppola caprichou e fez ótimas mesclagens entre som e imagem. Com The Cure, New Order, Siouxsie and the Banshees, ainda com bandas contemporâneas como Air, The Radio Dept. e The Strokes, essa trilha parece ter sido propositalmente escolhida para fazer oposição ao estilo "de época" do filme. Para fazer com que a distância histórica dos fatos ficasse menor.
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