2009.
Dir.: Peter Cornwell
Com: Virginia Madsen, Kyle Gallner, Elias Koteas, Amanda Crew.
Os filmes de suspense/terror da última década não estavam valendo um real: mortes macabras, histórias absurdas e muito sangue. O cinema do susto e não do medo, do inesperado. Os filmes mais recentes não me despertavam a mínima curiosidade... Até que estúdios independentes produziram ótimos filmes de diretores vanguardistas que com certeza marcaram seu lugar na história da sétima arte, influenciados por O Sexto Sentido [M. Night Shaymalaman], Os Outros [Alejandro Amenábar] e A Bruxa de Blair entre outros. Havia visto na casa de uma amiga apenas o dvd, sem capa: Evocando Espíritos [The Hauting In Connecticut, 2009, EUA] e me interessei ao ponto de fazer o download sem nem sequer ler a sinopse, até então eu não sabia se era uma película recente ou antiga. O então desconhecido diretor Peter Cornwell me surpreendeu.
Nos primeiros minutos a primeira coisa que me chamou a atenção foi o cuidado com a fotografia, o deslocamento perfeito da câmera e a imprevisibilidade que um bom filme de suspense/terror deveria ter; tudo isso incrementado com ótimas atuações [destaque para Amanda Crew que executa o papel de prima de Matt: um espetáculo de mulher e atriz] e uma história lógica,bastante plausível [é obvio, com todo licença poética que um bom entretenimento deve ter] acerca da mediunidade/espiritismo e suas conseqüências para o nós, ainda encarnados.
O filme trata da história do jovem Matt [interpretado com extrema perícia pelo novato Kile Gallner] e de sua família contra um câncer. A mãe de Matt, Sarah [a experiente Virginia Madsen] resolve autorizar que o filho participe de uma pesquisa para aprovar um novo tratamento de cancêr numa cidade distante da residência deles. A rotina de consultas e exames, no entanto, começa a ficar impraticável devido a distancia obrigando a família a mudar-se de última hora para uma casa mais perto do hospital. É então que Matt vai ficando cada vez mais suscetível a manter contato com o lado invisível do mundo. No decorrer do filme eu me questionava se a casa era assolada por espíritos, se Matt era um psicopata [a cena que Matt segue em direção à sua casa munido de um machado assistido pela irmã apavorada, soaria clichê em outras películas, mas em Evocando Espíritos soa mais como uma homenagem a O Iluminado de Stanley Kubrick], se tudo aquilo seria apenas efeitos das drogas que combatiam a doença ou se era Matt realmente era um médium poderoso...
Depois de ficar bastante impressionado e envolvido com o enredo, para arrebatar de vez minha admiração pelo ótimo filme que acabara de assistir, antes dos créditos finais o diretor explicita que o roteiro foi baseado em fatos reais. Depois de minha “adolescência rebelde”, eu passei por situações que me fizeram crer que existe algo que nossa visão limitada quase nunca consegue ver e que quando consegue, não acredita. Esse filme me fez fortalecer ainda mais minha crença de que existe muito mais entre o céu e a terra do que o que podemos enxergar. Assistam e compartilhem a experiência. Ah! Hitchcock, sempre haverá algum diretor de bom gosto para te deixar descansar em paz! Imperdível.
Nos primeiros minutos a primeira coisa que me chamou a atenção foi o cuidado com a fotografia, o deslocamento perfeito da câmera e a imprevisibilidade que um bom filme de suspense/terror deveria ter; tudo isso incrementado com ótimas atuações [destaque para Amanda Crew que executa o papel de prima de Matt: um espetáculo de mulher e atriz] e uma história lógica,bastante plausível [é obvio, com todo licença poética que um bom entretenimento deve ter] acerca da mediunidade/espiritismo e suas conseqüências para o nós, ainda encarnados.
O filme trata da história do jovem Matt [interpretado com extrema perícia pelo novato Kile Gallner] e de sua família contra um câncer. A mãe de Matt, Sarah [a experiente Virginia Madsen] resolve autorizar que o filho participe de uma pesquisa para aprovar um novo tratamento de cancêr numa cidade distante da residência deles. A rotina de consultas e exames, no entanto, começa a ficar impraticável devido a distancia obrigando a família a mudar-se de última hora para uma casa mais perto do hospital. É então que Matt vai ficando cada vez mais suscetível a manter contato com o lado invisível do mundo. No decorrer do filme eu me questionava se a casa era assolada por espíritos, se Matt era um psicopata [a cena que Matt segue em direção à sua casa munido de um machado assistido pela irmã apavorada, soaria clichê em outras películas, mas em Evocando Espíritos soa mais como uma homenagem a O Iluminado de Stanley Kubrick], se tudo aquilo seria apenas efeitos das drogas que combatiam a doença ou se era Matt realmente era um médium poderoso...
Depois de ficar bastante impressionado e envolvido com o enredo, para arrebatar de vez minha admiração pelo ótimo filme que acabara de assistir, antes dos créditos finais o diretor explicita que o roteiro foi baseado em fatos reais. Depois de minha “adolescência rebelde”, eu passei por situações que me fizeram crer que existe algo que nossa visão limitada quase nunca consegue ver e que quando consegue, não acredita. Esse filme me fez fortalecer ainda mais minha crença de que existe muito mais entre o céu e a terra do que o que podemos enxergar. Assistam e compartilhem a experiência. Ah! Hitchcock, sempre haverá algum diretor de bom gosto para te deixar descansar em paz! Imperdível.
W.A.
@walter_blogTM / wjr_stoner@hotmail.com
@walter_blogTM / wjr_stoner@hotmail.com
Comentários