ÚLTIMAS: O Legado dos 233 mortos de Santa Maria - Revista francesa afirma que Catar comprou a copa de 2022
233 jovens morreram. Uma tragédia sem tamanho. Apesar de presos os responsáveis, dificilmente ficarão encarcerados. São réus primários e não tinham a intenção de matar ninguém. Mas mataram.
Todo o país se comoveu. Agora, já passados alguns dias, podemos analisar o que podemos tirar como lição para a vida daquele fato macabro.
i - escute o que sua mãe diz: uma das mães da vítima ligou 104 vezes para o filho o chamando pra casa antes do incêndio. Ele não atendeu. E morreu; ii - o preconceito contra o nordestino ainda é fortíssimo no sul: nos principais sites de notícias explodiam comentários ofendendo os nordestinos.
"Essa desgraça devia ter acontecido no nordeste onde o povo é burro, de baixa intelectualidade..." dizia uma usuária no yahoo!notícias; iii - pense 2 vezes antes de trocar sua família, sua casa por lugares que oferecem cultura barata de gosto mais que duvidoso por assim dizer. não se esforce tanto pra ir a lugares onde quase nada serve a começar pela música. E fica o recado para àqueles que pensam tão mesquinhamente como a moça do comentário acima: Deus existe. Ele não escolhe raça, cor de cabelo, de olhos, muito menos procura saber a descendência para abençoar. Ele escreve certo por linhas tortas. Será que isso aconteceu logo aí no Sul para que vocês possam diminuir o niilismo capitalista e serem mais humildes/humanos? Afinal, o Brasil é um só.
PS.: Charges tiradas do Yahoo!Noticias, UOL, MSN, Estadão.
Walter A.
wjr_stoner@hotmail.com / facebook.com/Walter_blogTM
Revista francesa diz que Catar comprou a Copa de 2022
Se esses engomadinhos estão vendendo as Sedes, imaginem os jogos... |
O mundo foi tomado por uma grande surpresa no dia 02 de dezembro de 2010
com a escolha da Rússia e do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2018 e
2022 respectivamente. Mais de dois anos depois a decisão ainda gera
controvérsia. O suficiente para ser motivo de ampla investigação da
tradicional revista “France Football” em um artigo de 15 páginas
publicado nesta terça-feira.
Com a chamada “Qatargate” –trocadilho com o histórico escândalo de
Watergate que levou a renúncia do presidente dos Estados Unidos, Richard
Nixon nos anos de 1970—a publicação reúne uma série de acusações que
até certo ponto não são reveladoras, mas impressionam pela quantidade.
Eis alguns dados levantados pela revista:
Compra de votos: cartolas africanos como o Issa
Hayatou (Camarões) e Jacques Anouma (Costa do Marfim) foram comprados
por US $ 1,5 milhões (cerca de R$ 3 milhões cada). O autor da denúncia
foi um membro do comitê da candidatura do Catar, Al Majid Phaedra.
Misteriosamente ele voltou atrás das denúncias e se retratou
publicamente.
Pedido pessoal do presidente francês a Michel Platini:
a publicação também revela um suposto pedido do então presidente
francês, Nicolas Sarkozy ao presidente da UEFA, Michel Platini, que
deveria apoiar a candidatura dos EUA, mas preferiu o Catar por “razões
geopolíticas”. Platini e Sarkozy se reuniram com o xeque Tamim bin Hamad
al Thani e com o emir do Catar Hamad bin Khalifa Al-Thani. A pauta da
reunião foram futuros investimentos do país no futebol francês. Como se
sabe, Tamim bin Hamad al Thani é o cabeça da Qatar Sports Investments,
empresa que fez do PSG um dos clubes mais ricos do mundo e promete mudar
a geografia do futebol europeu. Liguem os pontos...
Milhões para o futebol argentino: um representante
do Catar teria oferecido muita grana para ajudar clubes argentinos em
dificuldades financeiras para garantir o voto de voto de Julio Grondona
que acumula os cargos de presidente da AFA e vice-presidente de finanças
da Fifa. Grondona teria justificado o voto no Catar por razões
políticas. “Votar nos EUA seria como votar na Grã-Bretanha, referindo-se
aos conflitos diplomáticos entre Argentina e Reino Unido relacionados à
soberania das Ilhas Malvinas”, disse.
Ricardo Teixeira no balaio: a revista inclui nas
denuncias o ex-presidnete da CBF. Ele estaria diretamente envolvido na
compra de votos para dar ao Catar a Copa do Mundo de 2022. Conforme a
revista, o amistoso entre Brasil e Argentina, no final de 2010, seria o
pagamento: a CBF recebeu US$ 7 milhões (cerca de R$ 14 milhões) pelo
jogo, quando normalmente ganha US$ 1,2 milhão por partida amistosa
(cerca de R$ 3 milhões).
A cereja do bolo
Um dos pontos altos da reportagem é a entrevista do ex-diretor da
Fifa, Guido Tognoni que se referiu a entidade que comanda o futebol
mundial como uma “pequena máfia”. Além de conceder entrevista a
publicação, Tognoni revelou uma conversa por e-mail com um alto
dirigente da Fifa em que é categórico “eles compraram a Copa”.
Ele também diz que o atual presidente da Fifa Sepp Blatter não
apoiava a candidatura do Catar. "Ele queria que a Copa do Mundo fosse
para a Rússia em 2018 e para os Estados Unidos em 2022. Assim, ele
poderia, então, ofecerer o Mundial de 2026 para a China. Mas o lobby do
Catar era tão intenso… Nunca tinha visto antes um país tão determinado a
assumir um papel importante no cenário mundial.
A “France Football” é uma das mais influentes revistas de futebol do
mundo e também é parceira da Fifa no prêmio de melhor jogador do ano. A
famosa “Bola de Ouro”. As suspeitas em torno da Copa do Catar em 2022
estão bem longe de acabar e muita coisa deve ser desvendada até lá.
Aguardemos...
Fonte: EsporteInterativo
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