- Titãs
- Cabeça Dinossauro
- WEA, 1986 [relançado em 2012]
- Cabeça Dinossauro
- WEA, 1986 [relançado em 2012]
Os Titãs foram uma das bandas, ao lado de Raimundos, Nirvana e GunsN´Roses que me fizeram enveredar pelos bons sons. Na época que estourou o cd AcústicoMTV com a música de trabalho É Preciso Saber Viver, eu não passava de um adolescente e vidrei naquela música simples que grudava nos ouvidos. Eu não entendia nada de música, mas aquele cd "caça níquel" [o Volume 2, continuação do Acústico teve até Roberto Carlos] me fez querer conhecer a melhor fase da banda, o início nos anos 80.
Para aqueles que não gostam e/ou não acompanham o rock and roll nacional, os Titãs são apenas "uma banda que faz sucesso com o disco acústico". Para a geração mais nova, nascida apartir dos anos 90, creio que os Titãs, nem existam. Bem, eles existem e continuam(!) na ativa apesar dos vários desmembramentos ocorridos no decorrer da carreira: em 1991 Arnaldo Antunes pula do barco após o fracasso comercial de Tudo Ao Mesmo Tempo Agora; em 2001 morre o guitarrista Marcelo Fromer atropelado; já em 2003 o baixista Nando Reis resolve também sair; e, por último, em 2010, chegava a hora do baterista Charles Gavin deixar os Titãs alegando problemas relacionados com síndrome do pânico e depressão. Diante de adversidades, uma banda que completou 20 anos em 2012, merece todo reconhecimento, mesmo tendo sempre que levar o rótulo de "vendida ao sistema". Depois de um tempo, percebe-se que manter-se e manter a família vale muito, muito mais do que "rótulos".
Cabeça dinossauro tem a temática de atacar tudo e todos. As Instituições Sociais [a Polícia , a Igreja, a Família [{essas em faixas homônimas no disco}], o Estado, o Capitalismo...], coitadas, ticeram atenção especial. Guitarras pesadas, assim como a cozinha precisa ainda comandada com Nando Reis e Charles Gavin, marcam o compasso pra a verborragia das letras agressivas, muito bem escritas - na maioria das vezes - por Arnaldo Antunes e cantadas pelo próprio divididno os vocais com Paulo Miklos, Branco Melo e Sérgio Brito. O ser humano e suas insatisfações com a opressão quando não gerada pelo governo, gerada pela sociedade, não podeia deixar de passar em branco como expressa Bichos Escrotos, Tô Cansado e Homem Primata. A ditadura de época que acabara de cair, não podia faltar dentra daquela estética subersiva e os Titãs gravaram Estado Violência. Nenhuma banda nacional de sucesso fez disco com conteúdo tão agressivo quanto os Titãs.
Alguns fãs mais saudosistas e radicais, clama que o Titãs fizesse sempre o som que fez. A band tentou, mas não conseguiu. Quem sabe porque Cabeça Dinossauro seja um disco que por si só já fala de tudo. Um disco que resume bem as discrepâncias sociais com uma sonoridade tão suja e ao mesmo tempo acessível, não pode ser repetido. Se eles tentassem soar "old school" demais, cairiam no ridículo ou no mais do mesmo. De lado B, viraram lado A através do pop que sempre esteve ali, espiando de longe as músicas dos Titãs. Sem a fase pop eles não teriam ficados ricos. Nem teria completados 30 anos de banda e relançado - pra comemorar o aniversário - Cabeça Dinossauro, inclusive com direito a turnê no maior estilo grunge ao vivo, sem músicos de apoio e com a participação dos antigos integrantes Arnaldo Antunes, Nando Reis e Charles Gavin. No maior estilo "old school" que todos pensavam já ter se esvaido.
Uma banda que fez um disco como esse, tem o direito de ser pop e ser underground quando quiser.
Para aqueles que não gostam e/ou não acompanham o rock and roll nacional, os Titãs são apenas "uma banda que faz sucesso com o disco acústico". Para a geração mais nova, nascida apartir dos anos 90, creio que os Titãs, nem existam. Bem, eles existem e continuam(!) na ativa apesar dos vários desmembramentos ocorridos no decorrer da carreira: em 1991 Arnaldo Antunes pula do barco após o fracasso comercial de Tudo Ao Mesmo Tempo Agora; em 2001 morre o guitarrista Marcelo Fromer atropelado; já em 2003 o baixista Nando Reis resolve também sair; e, por último, em 2010, chegava a hora do baterista Charles Gavin deixar os Titãs alegando problemas relacionados com síndrome do pânico e depressão. Diante de adversidades, uma banda que completou 20 anos em 2012, merece todo reconhecimento, mesmo tendo sempre que levar o rótulo de "vendida ao sistema". Depois de um tempo, percebe-se que manter-se e manter a família vale muito, muito mais do que "rótulos".
Cabeça dinossauro tem a temática de atacar tudo e todos. As Instituições Sociais [a Polícia , a Igreja, a Família [{essas em faixas homônimas no disco}], o Estado, o Capitalismo...], coitadas, ticeram atenção especial. Guitarras pesadas, assim como a cozinha precisa ainda comandada com Nando Reis e Charles Gavin, marcam o compasso pra a verborragia das letras agressivas, muito bem escritas - na maioria das vezes - por Arnaldo Antunes e cantadas pelo próprio divididno os vocais com Paulo Miklos, Branco Melo e Sérgio Brito. O ser humano e suas insatisfações com a opressão quando não gerada pelo governo, gerada pela sociedade, não podeia deixar de passar em branco como expressa Bichos Escrotos, Tô Cansado e Homem Primata. A ditadura de época que acabara de cair, não podia faltar dentra daquela estética subersiva e os Titãs gravaram Estado Violência. Nenhuma banda nacional de sucesso fez disco com conteúdo tão agressivo quanto os Titãs.
Alguns fãs mais saudosistas e radicais, clama que o Titãs fizesse sempre o som que fez. A band tentou, mas não conseguiu. Quem sabe porque Cabeça Dinossauro seja um disco que por si só já fala de tudo. Um disco que resume bem as discrepâncias sociais com uma sonoridade tão suja e ao mesmo tempo acessível, não pode ser repetido. Se eles tentassem soar "old school" demais, cairiam no ridículo ou no mais do mesmo. De lado B, viraram lado A através do pop que sempre esteve ali, espiando de longe as músicas dos Titãs. Sem a fase pop eles não teriam ficados ricos. Nem teria completados 30 anos de banda e relançado - pra comemorar o aniversário - Cabeça Dinossauro, inclusive com direito a turnê no maior estilo grunge ao vivo, sem músicos de apoio e com a participação dos antigos integrantes Arnaldo Antunes, Nando Reis e Charles Gavin. No maior estilo "old school" que todos pensavam já ter se esvaido.
Uma banda que fez um disco como esse, tem o direito de ser pop e ser underground quando quiser.
Walter A.
wjr_stoner@hotmail.com / facebook.com/Walter_blogTM
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